quarta-feira, 20 de abril de 2016

Cyberknights


Nome: Cyberknights
Editora: CRL Group PLC
Autor: Robert T. Smith
Ano de lançamento: 1988
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 2

A ideia subjacente a Cyberknights até tinha grande potencial: no século 22 há um desporto que coloca frente a frente robots, tal como se de gladiadores se tratassem. E tal como seria de esperar, nós somos esse robot que tem que encontrar os seus adversários e eliminá-los, enquanto vai apanhando sacos de dinheiro. Isto tudo num labirinto de salas com gráficos muito pobres e pouco imaginativos.

E o jogo até tinha tudo para ser bem sucedido. Apesar da CRL ser algo inconstante nas suas edições, alternando o ótimo (FormulaOne, Academy), com o péssimo, o autor, Robert Smith (não o vocalista dos The Cure), até tem em carteira alguns jogos de estratégia muito bons (Arnhem, Desert Rats). E este jogo até tinha alguns trunfos, como seja um editor no lado B da cassete, onde poderemos desenhar o nosso robot, e a possibilidade de jogarmos contra um oponente humano (neste caso o ecrã divide-se em dois, à la Spy vs Spy).


No entanto, o jogo está muito mal implementado, sendo terrivelmente chato. Estamos limitados a vaguear por salas sem fim, à procura dos outros robots, dando uns tirinhos de vez em quando, e desejando que a nossa energia se acabe depressa para por fim a esse tormento. E nem os gráficos, muito fracos, conforme já referimos, nem o som, igualmente muito pobre, ajudam à festa. Estamos assim perante um ideia ingloriamente desaproveitada.

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