quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Gandalf


Nome: Gandalf
Editora: NA
Autor: Cristian Gonzalez, Alvin Albrecht, Hikaru, Beykersoft
Ano de lançamento: 2018
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Não deve haver quem não conheça este personagem, mas o simpático Gandalf é um Mago Istari, personagem fictício das obras de Tolkien. Pertence à raça dos Maiar, sendo um espírito bondoso, e costuma andar acompanhado de Nienna, que lhe ensinou a paciência e a compaixão. A sua missão é ser um conselheiro dos homens e impedir que a escuridão volte. E neste jogo, muito depois da destruição do Anel, Gandalf volta para se vingar dos quatro últimos demónios, cabendo a nós ajudá-lo a libertar a Middle Earth de Melkor.

Eis mais um dos jogos que saiu muito recentemente, do qual já há tempos tínhamos feito uma preview, e que corresponde por inteiro aquilo que esperávamos, o que é um excelente sinal. Tendo sido criado com recurso ao motor Nirvana+ (usou ainda o compilador z88dk e o Vortex II), cor é o que não falta neste mundo encantado, como poderão ver nos screenshots que deixamos.

Ao longo de 64 diferentes ecrãs, divididos em quatro níveis de crescente dificuldade, com um demónio por eliminar no final de cada um deles, teremos que ir recolhendo os potes de ouro e as chaves que permitem abrir os portões para novas salas. E à medida que vamos evoluindo e recolhendo os diversos add-ons, o poder de fogo de Gandalf vai também aumentando, fundamental para se passar alguns dos muitos inimigos que povoam este mundo, mas em especial os demónios de final de nível. Convém também não dispararmos indiscriminadamente, pois as munições não são infinitas, e se chegamos ao final do nível com poucas, não teremos hipóteses de conseguir derrotar o demónio.


Ao longo do caminho também poderemos ir recolhendo alguns itens que vão aumentando a nossa saúde e os Manas. Muito útil, já que o contacto com os inimigos vai desgastando a nossa energia, uns mais que outros. Além disso existem alguns obstáculos que são mortais, como a água por exemplo. Daí que seja fundamental delinear muito bem os passos que vamos dar, evitando percorrer o mesmo caminho por várias vezes, já que isso implica ter que voltar a tornear os inimigos que já tínhamos ultrapassado, e, na maior parte das vezes, gastar mais munições, pois quando eliminamos um inimigo, ele desaparece apenas por um pequeno período de tempo, voltando a reaparecer uns segundos depois para nos infernizar a vida.

Um dos poucos aspectos que achámos que poderia ser melhorado é o controlo de Gandalf. Apesar de ter dois modos de controlo, um que implica ter duas teclas, uma para saltar, outra para disparar, e uma segunda opção com a mesma tecla para disparar e saltar (que pode ser confuso para alguns), o jogo requer alguma prática na movimentação da nossa personagem, em especial ao nível do salto e da aproximação aos obstáculos e plataformas. Mas nada que nos dê grandes dores de cabeça (nem isso, nem bater com ela nas plataformas - experimentem a fazê-lo), pois também rapidamente irão apanhar o jeito ao sistema de controlo.


De resto, o que têm aqui é um típico jogo de plataformas, mas muito bem implementado. E absolutamente viciante, pois não irão descansar enquanto não chegarem ao final de cada um dos quatro níveis e ver o ecrã final. E uma nota final ainda para a música e o som, que está ao nível do restante, ou seja, nota muito elevada.

Gandalf é gratuito, pode aqui ser descarregado, e aconselhamos-vos a fazerem-no o mais rápido possível, sendo um sério candidato à vitória na competição ZX-Dev Conversions.

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