Temos hoje mais um pequeno programa criado pelo Pedro Freire. Parece ser uma base de dados para "partners", como o próprio nome do programa indica.
Poderão aqui descarregar este utilitário.
Poderão aqui descarregar este utilitário.
A Micromania de 9 de outubro de 1988 foi recheada de novidades, dicas e ajudas: dezenas de pokes, e até uma listagem de código em Sinclair BASIC de um carregador (de batotas, imagino eu) para o jogo Hysteria.
A digitalização de Miguel Brandão está disponível neste link.
Nome: Samantha Fox Pin-Up Poker
Editora: Northern Games
Autor: DF Design
Ano de lançamento: 2025
Género: Jogo de tabuleiro
Teclas: NA
Joystick: Não
Memória: 48 /128 K
Número de jogadores: 1
Link para descarga: Aqui
Há muito, muito tempo, mais precisamente em 1987, quando Sammy Fox ainda fazia as delicias dos leitores da página 3 do Sun, ou excitava a imaginação dos adolescentes que viam o vídeo de Touch Me na MTV (certamente intercalado com Boys), um outro adolescente de 16 anos, e fã de um jogo de poker que tinha sido lançado um ano antes pela Martech e que tinha precisamente a diva da pop a dar a cara (e mais qualquer coisa), começou a desenvolver um novo jogo. Nunca o terminou, mas felizmente a história não acaba ai...
Muito mais tarde, em 2012, o referido programador encontrou uma antiga cassete datada de Outubro de 1987 com o código do jogo que tinha sido desenvolvido enquanto adolescente. Recuperou o material, mas o projecto ficou parado até Dezembro passado, altura em que decidiu finalmente acabá-lo.
Para a nova versão do seu jogo, actualizou o código, inclusive tendo usado rotinas anti-pirataria de um outro seu jogo de 1985 (Trevor Gets the Trots), digitalizou as célebres fotografias de Sammy do The Sun, e ainda teve o apoio de Pedro Pimenta no som e música e de Lee 'Chops' Stevenson no ecrã de carregamento e na animação dos lábios, finalmente lançando a sua homenagem a Samantha Fox e ao jogo da Martech: Samantha Fox Pin-Up Poker.
O jogo apresenta ume versão simplificada de Poker, apenas com três cartas. Mas tal como no Poker original, o objectivo é fazer combinações e sequências. Claro que tendo menos cartas, as combinações também são em menor número. Assim, as possíveis são, por ordem crescente de importância:
Uma vantagem de Samantha Fox Pin-Up Poker relativamente ao jogo da Martech, é que as partidas são muito mais rápidas. Por um lado, com três cartas rapidamente chegamos ao ponto de fazer a chamada. Por outro lado, começando com 100 créditos, e podendo apostar-se quantias elevadas, por vezes, nos níveis mais fáceis, em apenas duas partidas conseguimos despir Sammy. Ou acabar depenados, depende da sorte e da motivação para se despir a menina.
Não deixa de ser surpreendente a rapidez, uma vez que o jogo encontra-se escrito em BASIC. No entanto, e ao contrário do que o autor modestamente apregoa, o código encontra-se bastante optimizado, permitindo grande velocidade na distribuição das cartas e na revelação das fotografias. Inicialmente até pensámos que estávamos perante BASIC compilado, o que não é o caso.
Como acontece com os jogos nos quais de alguma forma intervimos (fomos beta tester deste jogo), não vamos dar uma nota formal. No entanto, o que podemos dizer é que gostámos bastante de Samantha Fox Pin-Up Poker e foi um prazer irmos despindo... hum... testando todas as variáveis do jogo... É refrescante e é um tipo de jogo que não vemos todos os dias. Aliás, já nem nos recordamos de quando apareceu o último strip poker.
Como obter o jogo? Fácil, basta aqui virem descarregá-lo. O jogo é gratuito, mas uma pequena doação irá servir para fins caritativos e aconselhamos fortemente a fazê-lo. Além da causa, irão ter acesso a não apenas um, mas a quatro diferentes jogos de poker, profusamente ilustrados. A moça abaixo dá a sua aprovação. Além disso, vai existir uma edição física muito limitada, lançada pela Northern Games. Podem acompanhar o lançamento aqui.
Como não estamos por casa, só durante a semana vamos conseguir espreitar o jogo. Mas entretanto podem vir aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição ao seu autor.
The Magician foi desenvolvido por Russel Hall em 1984, com recurso ao Quill. Numa infeliz coincidência, Graeme Yeandle, criador do The Quill, e também do PAW, faleceu recentemente. Assim, nada melhor do que o homenagearmos, jogando uma aventura que estava perdida e que utiliza um dos seus parsers.
Curiosidades à parte, The Magician tem muito bom aspecto, com um tema fora do normal, e até custa a acreditar como permaneceu escondida durante tanto tempo. Mas magicamente apareceu no momento certo...
Poderão aqui descarregar The Magician, bem como todo o material que acompanhava este lançamento. E deixamos ainda outra curiosidade. Assim a Magick Word Software ainda está no activo. Ora consultem aqui.
Xenas Xucantes (sim, o nome é esse), estava numa das cassetes do Luís Radi. Alguém bem maroto terá feito uma brincadeira com um bem conhecido jogo de Strip Poker.
Poderão aqui descarregar o programa.
Poderão aqui descarregar mais um programa enviado por Steven Brown.
Pode aqui ser descarregado.
Poderão aqui descarregar o conteúdo.
Steven Brown enviou-nos mais um programa que saiu como type-in nas revistas da primeira metade dos anos 80. Assim, Personal Financial Planning apareceu na revista número 11 da Sinclair Projects, em Agosto de 1984, numa altura que o ZX Spectrum já estava em plena massificação.
Poderão aqui descarregar este interessante programa.
Os nossos amigos da Furillo Productions deram uma importante contribuição a DarkSide29, e isso nota-se na estrutura e até no grafismo, além do uso do motor Mucho. É sempre bom ver os programadores a ajudarem-se entre si, para conseguirem criar sinergias e melhorarem os seus programas.
Iremos testar o jogo, ou melhor, os jogos, nos próximos dias. Será necessário certamente muitas horas para conseguirmos terminar as três aventuras do género "make you own adventure". Quem gosta do género, irá certamente apreciar muito com este lançamento.
Poderão nos links seguintes descarregar cada uma das três aventuras. E não se esqueçam, é importante darem a vossa contribuição ao autor, para que possamos continuar a ter produtos como este.
Poderão aqui descarregar o programa / rotina.
Poderão aqui descarregar Space Shuttle.
Poderão aqui descarregar este jogo, enviado por Steven Brown.
A IAstrang, que como o nome indica é um gangue criado pela IA, assumiu o controlo da antiga central nuclear de Chernobyl. Aproveitando que ainda existe radioactividade e contaminação muito elevada do reator 4, o gangue reuniu um exército de máquinas para proteger o sarcófago. Cabe a nós, na pele de Peter Sinclair, infiltrarmo-nos na Zona de Exclusão, desactivar os 10 computadores CPC 464 da Amstrad e, consequentemente, eliminar os malfeitores. Os inimigos e obstáculos são muitos, e em algumas zonas o nível de radiação é muito elevado. Para isso há bom remédio, frascos de iodo.
ChernobylAI foi desenvolvido com o ZX Game Maker, motor muito utilizado pelos nossos vizinhos Espanhóis. Pode aqui ser descarregado, aconselhando-se uma pequena contribuição ao seu autor.
Dave Hughes, famoso programador, um dos administradores da Spectrum Computing, e grande amigo de Planeta Sinclair, gostou tanto do jogo de Mário Armão Ferreira, que ajudou o autor a compilá-lo. E o resultado é brilhante. Agora já se pode jogar Banana Shake, sem necessidade de ter que aumentar a velocidade de processamento do computador.
Podem aqui descarregar a nova versão de Banana Shake.
Este primeiro episódio é passado em New Orleans, em 2008, e mete vampiros e acontecimentos paranormais pelo meio.
Poderão aqui descarregar o jogo, tem um custo de 1,99 euros.
O multifacetado EJVG, que tanto é capaz de desenvolver de forma perfeita um jogo de plataformas, um quebra-cabeças, ou uma aventura gráfica, está de volta com La Daga Oscura (ou The Dark Dagger, se optarmos pela versão Inglesa). E, desta vez, com uma aventura com um ambiente e cenários magníficos, remetendo-nos para Umberto Eco e uma das suas grandes obras literárias, Il Nome della Rosa, obra esta posteriormente adaptada ao cinema também de forma exímia. Mesmo quem não é adepto do género das aventuras de texto, não vai ficar indiferente a este jogo e à belíssima história e ilustrações que o acompanham.
Falámos em Il Nome della Rosa e não foi por acaso. Tudo gira à volta de Muha Dicramba, o Sacerdote das Trevas, que não é propriamente a mente mais brilhante do templo onde professa a sua religião. De qualquer forma, e na falta de candidatos mais competentes no reino, e já agora um pouco menos desajeitados, Dicramba é chamado por Rector, o reitor do templo, sendo então encarregado de resolver o mistério que envolve o homicídio de um rico comerciante que foi encontrado esfaqueado numa sala completamente fechada, sem janelas, e guardada 24 horas por um servo. Apenas tem uma pista: um estranho punhal encontrado junto ao corpo. No entanto, conta com a ajuda pontual da própria Deusa das Trevas (quando esta está de bom humor, o que não é frequente, diga-se), mas que de alguma forma parece estar envolvida no crime.
A primeira coisa a fazer, depois de conseguirmos sair do poço onde infortunadamente caímos quando tínhamos sete anos (mais à frente irão perceber esta parte), é precisamente ir inspecionar o corpo que se encontra na Villa del Comerciante, local onde Dicambra se refugiava, com medo de ser assassinado, mas em especial examinar tudo o que o rodeia. O quarto tem mais objetos do que aparenta à primeira vista, nem todos imediatamente acessíveis, pelo menos enquanto alguns enigmas não forem previamente resolvidos. Além disso, os próprios empregados da residência, incluindo os servos e a cozinheira, parecem saber mais do que aquilo que contam, em especial o secretário, que após a nossa inspeção ao corpo, parece ter pressa em nos despachar sem mais delongas e em tirar as suas próprias conclusões sobre o mandante do crime.
Depois de sermos convidados a sair da residência, convém apanhar transporte para outros pontos da cidade. O meio mais rápido será o Riksa, uma espécie de tuk-tuk, a pedais conduzido por escravos. Os restantes pontos de interesse incluem o nosso templo (Templo de la Oscuridad), onde podemos encontrar os outros membros da congregação e sem os quais não conseguimos avançar na missão. Mas na cidade também se encontra o Templo de la Muerte, e tal como o nome indica, os seus membros são bastante menos amigáveis. Além disso têm uma tendência para se comportarem como autênticos arruaceiros e bêbados. Terá alguma coisa a ver com o estranho barril do qual os clérigos se vão abastecendo regularmente? E será que se nos aliviarmos nesse barril, terá algum efeito interessante (quase que apostamos que o vão fazer, nem que seja para ver a hilariante resposta).
Convém também inicialmente dar uma volta pelo mercado, cujas sinaléticas dão úteis dicas, assim como pelo porto. Neste, encontram-se alguns marinheiros que, se bem oleados, soltam a língua. Existem ainda outros pontos da cidade que se revelam de extraordinária importância numa fase mais avançada desta aventura.
Ainda não o tínhamos referido, mas o jogo é composto por duas partes, carregadas autonomamente, e apenas corre em 128K (não é de admirar, dado a profusão e qualidade dos gráficos). A novidade é que, ao contrário daquilo que normalmente acontece com os jogos Espanhóis, não é necessário uma password para se aceder à segunda parte, podendo-se imediatamente começar a jogar. De qualquer forma, é de todo aconselhável terminar-se a primeira parte antes se avançar para a segunda, doutra forma irá nos escapar pormenores importantes que permitirão avançar mais rapidamente ou mesmo terminar o jogo.
Depois de completarmos a primeira parte, podemos então avançar para a segunda, e a sensação de déjá vu é recorrente, começando assim que acordamos na nossa cela. Teremos então que continuar a explorar a cidade (alguns locais não estão agora acessíveis), com a novidade de ser de noite. Isso reflete-se nos cenários, que apresentam uma tonalidade condizente com o período do dia em que nos encontramos. Este é apenas mais um dos pormenores deliciosos que EJVG colocou em La Daga Oscura e que nos faz querer explorar cada local como se fosse a primeira vez que por lá estivéssemos a passar.
A ideia à volta do poço onde precisamente começa a aventura também está muito bem conseguida, em especial, quando na pele de observador, assistimos ao que se passou quando tínhamos sete anos. É nessa altura que começamos a perceber na plenitude a magnífica história que envolve La Daga Oscura. De facto, os textos interligam-se de forma brilhante e muito original, e mesmo quando voltamos a locais onde já tenhamos estado, estes nunca se tornam repetitivos.
Outras das vantagens deste jogo é utilizar o parser DAAD. Além de permitir ter cenários deslumbrantes como os que se consegue construir com o GAC, por exemplo, tem como vantagem em relação a este último, permitir textos mais longos. Num jogo com as características de La Daga Oscura, é fundamental proporcionar uma descrição rica dos locais e dos personagens, por forma a conseguirmos recolher o máximo de pistas possível. Os textos são bastante envolventes, contribuindo assim para maximizar o prazer que se retira deste jogo.
Poder-se ia pensar que apenas um candidato a Poirot conseguiria resolver um crime como o que aqui é apresentado. Muito pelo contrário, apesar de alguns puzzles exigirem de nós o uso intensivo das nossas células cinzentas, como diria o famoso detetive, não existem mortes prematuras. Aliás, além da morte do mercador e de uma outra personagem que acontece mais para o final, no que toca ao nosso personagem, e apesar de deambular por vários mundos, este nunca morre. Temos sempre a possibilidade de terminar a aventura, mesmo quando tomamos a opção errada. Assim, La Daga Oscura é também indicado para os principiantes no género, que poderão ter aqui uma ótima oportunidade para se iniciarem neste tipo de aventuras.
Finalmente, nenhum crime seria resolvido se não tivéssemos que apontar o criminoso, não é? Pois, tal e qual como em Frankie Goes to Hollywood, Killed Until Dead, ou outras aventuras com homicídios pelo meio, também neste jogo teremos que acertar no responsável pela morte do mercador, sendo-nos, para isso, dado várias opções. Se já tivermos completado a primeira parte, quando chegamos a esta parte, a resposta será mais ou menos óbvia. Mas o jogo não termina ai, pois ainda há que confrontar o criminoso e passar por algumas peripécias pelo meio, existindo até diferentes formas de se chegar ao fim. Não são finais diferentes, como é norma nas aventuras do género “make your own adventure”, mas anda lá perto.
La Daga Oscura é então uma das melhores aventuras que tivemos o privilégio de jogar nos últimos tempos. Graficamente a fazer lembrar os jogos de Luís Peres, mas os textos remetem mais para as aventuras de Stefan Vogt. É caso para dizer que se consegue aqui o melhor dos dois mundos.
Poderão aqui descarregar Cruise On, vale bem a pena dar-lhe uma espreitadela.
Juego de las Parejas é o bem conhecido jogo de memória, na qual temos que ir encontrando os pares. A novidade aqui é que jogamos contra o próprio computador, ao invés de um desafio solitário. E o jogo tem vários níveis de dificuldade.
Poderão aqui descarregar Juego de las Parejas, os nossos agradecimentos a Toniu.
Vem isto a propósito de Death Crawl, um remake de Deatchase desenvolvido em BASIC e compilado depois com o Mcoder3. E a conclusão é que a nova abordagem não melhora o jogo, muito pelo contrário, pois a jogabilidade piora drasticamente. Visto apenas como uma experiência, tem o seu valor, mas não esperem ficar entusiasmados com Death Crawl.
Podem aqui descarregar o jogo e dar uma pequena contribuição ao seu autor. Esperemos agora pelos seus próximos projectos.
Poderão aqui descarregar Crypto.
Desta vez o João Encarnado encontrou uma raridade nas disquetes do Luís Bandeira, da Timex: Greeting Card Designer.
este programa foi lançado pela reputada Zebra Systems, em 1985, e ainda nem sequer estava referenciado nas principais páginas da especialidade.
O programa encontra-se no lado A, enquanto que a biblioteca de imagens encontra-se no lado B. Poderão aqui descarregar os conteúdos da disquete.
Poderão aqui descarregar mais este programa recuperado das suas cassetes.