sábado, 6 de fevereiro de 2016

Abu Simbel Profanation


Nome: Abu Simbel Profanation
Editora: Dinamic Software
Autor: Victor Ruiz Tejedor, Florentino Pertejo, Santiago Morga B., Snatcho
Ano de lançamento: 1985
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston
Número de jogadores: 1

Uma das primeiras investidas da Dinamic pelo mercado do Spectrum trouxe-nos um dos jogos mais frustrantes de que há memória. Como é apanágio desta editora, a dificuldade é máxima. Exige um nível de precisão tão grande nos nossos movimentos e saltos, que a maior parte das vezes abandonamos o jogo completamente enfurecidos. E é pena, pois o potencial até era grande.

O nosso herói, como não podia deixar de ser, com o nome de Jones, está encerrado numa pirâmide. Para daqui sair com vida tem que descobrir o segredo de Abu Simbel. Assim, ao longo de perto de 50 salas, temos que ir ultrapassando todos os obstáculos (aranhas, cobras, gotas de água e mais alguns não identificáveis). Tratando-se de um jogo de plataformas, o timing e precisão correctos são os elementos a ter em conta. E é aqui que o jogo tem os seus maiores defeitos. Além do nível de dificuldade ser enorme, fazendo que muitos jogadores o abandonem sem antes sequer terem passado da primeira sala, o sistema de detecção de colisões é no mínimo estranho. Acontece frequentemente estarmos em contacto com um inimigo e não perdermos a vida. Aliás, esta é mesmo a única forma de ultrapassar certos obstáculos.


Outro ponto extremamente irritante e o facto de que de cada vez que perdemos uma vida, reaparecemos no início dessa sala, o que quer dizer que poderemos ter que voltar a negociar uma série de obstáculos que já tínhamos ultrapassado. E aquilo que parecia uma enormidade, o começarmos com 10 vidas, rapidamente as veremos desaparecer.

Tirando os referidos defeitos, e para os mais persistentes, o jogo até é bastante agradável. Os gráficos são adequados e representam convenientemente os corredores e salas da pirâmide, o som cumpre e o jogo tem aquele toque de "vamos lá jogar mais uma vez".

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