sábado, 2 de julho de 2016

F-16 Combat Pilot


Nome: F-16 Combat Pilot
Editora: Digital Integration
Autor: Les Doughty, Lee Burns
Ano de lançamento: 1991
Género: Simulador
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Em primeiro lugar devemos avisar que este não é um jogo para qualquer pessoa. Para entrarmos minimamente no esquema, teremos obrigatoriamente que ler o manual com 100 páginas e ter muitas horas de voo antes de nos podermos aventurar pelas missões disponíveis. Além disso temos mais de 20 teclas para memorizar. Assim, quem não estiver na disposição de perder este tempo inicial, mais vale nem sequer carregar o programa e ir para um Afterburner, bastante mais simples, mas também menos compensador. Dito isso, podemos então avançar para a análise de F-16 Combat Pilot.

A Digital Integration é especializada em simuladores, tendo no seu portfolio várias pérolas. F-16 foi a última delas para o Spectrum e demorou nada mais, nada menos, que 9 anos a ser desenvolvida. E valeu bem a pena a espera, pois este é mesmo o supra sumo do género.

Assim que nos iniciamos nesta aventura, será conveniente criarmos o nosso log, e ir gravando os dados do jogo, pois irão ser precisos mais à frente se quisermos desbloquear a última missão. Depois, poderemos inciarmo-nos no  modo de treino para tomarmos o gosto à coisa, e, já agora, para não destruirmos muitos caças e não ficarmos com um currículo indesejável e que depois poderia vir a fechar algumas portas.


Depois de já termos umas boas horas de voo, poderemos então experimentar as missões. São 6 à nossa escolha, e apenas se lamenta não estar disponível para o Spectrum a missão Gladiator que colocaria 2 jogadores em confronto. Mas as que estão disponíveis já dão pano para mangas, a saber:
  • Scramble - perseguição no ar 
  • Hammerblow - eliminar alvos militares em terra
  • Deepstrike - eliminar alvos vitais em terra
  • Tankbuster - batalha aérea e em terra
  • Watchtower - missões de reconhecimento
Só depois de sermos bem sucedidos nestas 5 missões temos currículo e autorização para avançar para a última missão, Operation Conquest. Aqui, em vez de assumirmos o comando de um caça de forma individualizada, participamos nas missões em modo de esquadrão. O jogo de equipa é fundamental e temos que antecipar aquilo que os nossos colegas de voo irão fazer.

Mas também em termos de armamento a complexidade é imensa. Cada uma das armas ao nosso dispor tem uma função específica e também aqui teremos muito que aprender e experimentar, se queremos ser bem-sucedidos nas missões em que participamos.


Logicamente que dada a complexidade do jogo, são muito poucos os que se vão aventurar por aqui, e ainda menos aqueles que vão conseguir colocar o avião no ar (que até é relativamente simples). Mas para os mais persistentes, podemos dizer que vale a pena todo o trabalho, pois não conhecemos para o Spectrum um simulador tão realista como este.

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