sábado, 17 de junho de 2017

Blimpgeddon


Nome: Blimpgeddon
Editora: NA
Autor: Narwhal
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Não é todos os dias que aparece uma história tão alucinante como a de Blimpgeddon, Assim, em 2077 os frigoríficos inteligentes (muito mais à frente que os smart phones) ganharam consciência e sentimentos. Hans Von Deck, nome do nosso inimigo (um frigorífico, pois claro), foi o primeiro deles e magicou um plano para destruir todas as fábricas de gelados. Nós assumimos então o papel do Agente 99 e temos como missão libertar o Mundo do plano maléfico deste frigorífico maldoso.

Está assim dado o mote para mais uma aventura criada com o popular AGD. Aliás, hoje em dia são muito poucos os jogos que não são criados através deste motor, que sem dúvida consegue esticar as capacidades do Spectrum ao seu limite.


A tarefa é mais que árdua. É que Hans Von Deck construiu um exército imenso para frustrar os planos de qualquer pessoa que o tente eliminar. E a maior parte dos inimigos nem sequer são passíveis de serem destruídos, casos das alforrecas, minas colocadas em pontos estratégicos, balas disparadas a uma velocidade que dificilmente conseguimos escapar, uma panóplia imensa de bicharocos muito estranhos mas fatais ao mínimo toque, plataformas que vos movimentam numa única direcção, etc.. No meio disso tudo, os guardas ainda são os mais fáceis de ultrapassar, pois uma única bala serve para os eliminar.

Por falar em balas, a nossa arma é mais um elemento alucinante no meio desta jogo. Assim, em vez de disparamos uma bala normal (isso seria muito vulgar, não é?), a nossa arma planta um pato que explode, destruindo aquilo que esteja mais próximo, incluindo o nosso herói, se não for rápido o suficiente lhe fugir. Fica também a dica: o pato serve para mais do que simplesmente eliminar os nossos inimigos. Explorem bem a sua capacidade, pois só assim poderão avançar longe neste jogo (e mais não dizemos).


Como se a tarefa não fosse suficientemente difícil, para ultrapassarem alguns campos de forças que bloqueiam o acesso a novas salas terão que activar algumas alavancas. Como já devem imaginar, essas alavancas encontram-se nos pontos mais inacessíveis mas que obrigatoriamente terão que por lá passar, se não querem ficar bloqueados.

O som é minimalista, mas os gráficos são bastante coloridos e cumprem muito bem com a sua função. A acção também é bastante fluída, contribuindo para aumentar um pouco a jogabilidade. No entanto, Blimpgeddon tem dois pontos fracos que o impedem de obter uma classificação mais elevada. O primeiro o seu grau de dificuldade, que vai fazer com que muito boa gente desista nas primeiras tentativas. O segundo a impossibilidade de redefinir as teclas, sendo que aquelas que aparecem por defeito tornam Blimpgeddon injogável (optámos por jogar com as teclas do Sinclair, que apesar de tudo são um pouco melhores). Para quem persistir, irá encontrar um desafio à altura e umas boas horas de diversão.

Podem aqui vir descarregar o jogo, inteiramente gratuito.

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